Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
1.
aSEPHallus ; 16(31): 80-92, nov.2021-abr.2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1254994

ABSTRACT

Com o advento da pandemia pelo COVID-19, a rapidez com que a decisão de fechar os consultórios precisou ser tomada não permitiu um tempo mínimo de ajuste da clínica aos novos termos. Se inicialmente o atendimento online com crianças pareceu inconcebível, tal cenário exigiu a criação de novas condições de escuta e elaboração, fosse por demanda dos pais, diante de novos sintomas ou do agravamento de quadros de sofrimento já conhecidos, fosse convocado pelas próprias crianças, ligadas ao analista pelo laço transferencial. Assim, coube a cada profissional estabelecer os critérios e condições para o acompanhamento remoto. Quais as especificidades do atendimento infantil que assegurem a ética psicanalítica são possíveis de serem mantidas, mesmo remotamente? O retorno aos fundamentos da clínica permitiu levantar questões sobre a escuta à distância, interrogando não mais se é possível, mas como. É exatamente o que este artigo tenta explorar.


The invention in the psychoanalytical treatment of children during the pandemic:Along with the spreading of the COVID-19 pandemic and the demand for social distancing that it ensued, psychoanalytic practices had to shut down overnight, not allowing a minimum time period to adjust the clinic to the new terms. If, initially, the onlinechildren service seemed inconceivable, such a scenario required the creation of new listening and elaboration conditions, whether at the request of parents, in the face of new symptoms presented or the worsening of the known causes for suffering, or at the request of children themselves, linked to the analyst by the transference bond. Thus, it was up to each professional to establish the criteria and conditions for remote monitoring. What are the specificities of childcare that can be maintained even remotely and that ensure psychoanalytical ethics? The return to the fundamentals of the clinic allowed questions to be raised about listening at a distance, no longer questioning if it is possible, but how to make it possible. This is the topic that this article will to explore.


L'invention dans la clinique psychanalytique auprès d'enfants en temps de pandémie: Avec l'avènement de la pandémie du COVID-19 et la recommandation qui s'ensuivit de restreindre les déplacements, la décision de fermer les cabinets psychanalytiques a été prise trop vite, sans permettre du temps minimum pour régler la clinique aux nouveauxtermes du travail. Si, au début, un soin en ligne avec des enfants semblait inconcevable, le nouveau scénario a exigé la création de nouvelles conditions d'écoute et d'élaboration, soit à la demande des parents, face aux nouveaux symptômes ou l'aggravation des états de souffrance déjà connus, soit convoqués par les enfants mêmes, liées à l'analyste par le lien transférentiel. Donc, c'était à chaque professionnel d'établir des critères et des conditions pour la continuation des travaux à distance. Quelles seront les spécificités du soin des enfants qui peuvent être maintenues même à distance et qui garantissent une éthique psychanalytique? Le retour aux fondements de la clinique a permis de soulever des questions sur l'écoute à distance, en ne demandant plussi c'est possible, mais comment. C'est ce que cet article essaye d'explorer.


Subject(s)
Psychoanalysis , Child Welfare , Pandemics , COVID-19
2.
Psicol. Estud. (Online) ; 26: e48054, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1155137

ABSTRACT

RESUMO. O artigo parte de uma experiência de pesquisa sobre o tratamento psicanalítico em grupo de crianças autistas, para refletir acerca da presença de mais de um analista no setting. A interação entre os analistas favorece uma abordagem não diretiva, permitindo à criança que ela se aproxime espontaneamente, sem ser forçada a um contato que pode ser sentido como extremamente angustiante pelo autista. Ademais, constatam-se os efeitos da voz como suporte para os próprios interventores, que dialogam, brincam e cantam entre eles, suscitando uma animação libidinal capaz de mobilizar a criança autista. A música que circula nas brincadeiras de roda veicula tanto aspectos simbólicos da cultura quanto o real do gozo de alíngua. Em um caso particular, a prosódia do canto mostrou-se uma forma imaginária específica de tratar a dimensão real da voz que invade o sujeito autista. Servindo-se de canções populares como objetos de mediação, foi possível orientar o tratamento a partir de uma solução que veio do próprio sujeito, que, antecipado neste ato, pode ouvir a invocação para advir. Evidencia-se assim, também no autismo, o papel do objeto pulsional voz para a constituição subjetiva.


RESUMEN. El artículo parte de una experiencia de investigación sobre el tratamiento psicoanalítico en grupo de niños autistas, para pensar se a propósito de la presencia de más de un analista en el setting. La interacción entre analistas favorece un abordaje no directivo, permitiendo que el niño se acerque espontáneamente, sin ser forzado a un contacto que puede ser extremadamente angustiante para el autista. Además, se constatan los efectos de la voz como soporte para los propios interventores, que dialogan, juegan y cantan entre sí, evocando una animación liminal capaz de movilizar el niño autista. La música que circula en las cirandas transmite tanto los aspectos simbólicos de la cultura cuanto el real del goce de la lengua. En un caso particular, la prosodia del canto se ha mostrado una forma imaginaria específica de tratar la dimensión real de la voz que invade el sujeto autista. Haciendo uso de canciones populares como objetos de mediación, fue posible guiar el tratamiento a partir de una solución proveniente del propio sujeto, que, anticipado en este acto, puede escuchar la invocación para venir a ser. Se evidencia así, también en el autismo, el papel del objeto pulsional voz para la constitución subjetiva.


ABSTRACT. Based on a research experience regarding the psychoanalytical group treatment of autistic children, the article reflects on the presence of more than one analyst in the setting. The interaction between analysts favors a non-directive approach, enabling the child to take action spontaneously, without being forced to a contact that can be extremely unsettling for the autist. Furthermore, one observes the effects of voice as a support for the caretakers, who talk, play and sing with each other, eliciting a libidinal excitement able to involve the autistic child. The music that reverberates through the circle games transmits both the symbolic aspects of culture and the real of la langue's jouissance. In a particular case, the singing prosody revealed itself to be a specific imaginary way to treat the real of voice which invades the autistic subject. Using folk songs as mediation objects, it was possible to conceive a treatment direction that took into account a solution that sprung from the subject, who, anticipated in this act, can hear the invocation to arise. Thus, one evidences, also in autism, the role of voice as pulsional object in the subjective constitution.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Autistic Disorder/psychology , Voice/physiology , Music/psychology , Play and Playthings/psychology , Psychology/methods , Psychotic Disorders/psychology , Child Care/psychology , Mental Health/education , Singing/physiology , Autism Spectrum Disorder/psychology , Psychosocial Support Systems , Language , Mental Health Services
3.
Psicol. USP ; 32: e180201, 2021.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1279551

ABSTRACT

Resumo Este artigo visa apresentar os resultados de uma pesquisa sobre o uso de objetos no tratamento psicanalítico do autismo, que envolveu a realização de um atendimento em grupo de crianças com diagnóstico de Transtorno do Espectro Autista em uma instituição pública de saúde mental. O registro audiovisual dos atendimentos mostrou-se um componente indispensável desta abordagem, em especial nas reuniões com os pais e nas supervisões, convidando a uma reflexão acerca de seu estatuto. A questão da constituição subjetiva e o problema do diagnóstico na infância permearam as discussões aqui propostas.


Resumen Este artículo tiene como objetivo presentar los resultados de una investigación sobre el uso de objetos en el tratamiento psicoanalítico del autismo, que se realizó en una atención grupal a niños con trastorno del espectro autista en una institución pública de salud mental. El registro audiovisual demostró ser un componente indispensable de este enfoque -especialmente en reuniones con los padres y en las supervisiones- invitando a la reflexión sobre su status. El tema de la constitución subjetiva y el problema del diagnóstico en la infancia permearon las discusiones aquí propuestas.


Résumé Cet article présente les résultats d'une recherche sur l'usage d'objets dans le traitement psychanalytique de l'autisme. La recherche a compris un groupe d'enfants autistiques dans une institution publique de santé mentale. L'enregistrement audiovisuel des séances s'est avéré crucial dans cette approche - notamment dans les réunions avec les parents et dans les séances de contrôle -, invitant à une réflexion sur son statut. Les enjeux de la constitution subjective et du diagnostic pendant l'enfance se sont fait présentes tout au long de l'argumentation.


Abstract This article seeks to present the results of a research concerning the use of objects in the psychoanalytic treatment of autism, which involved attending a group of children diagnosed with Autism Spectrum Disorder at a public mental health institution. The audiovisual record of attendances proved to be an indispensable component of this approach, especially in meetings with parents and supervisors, inviting them to a reflection on their status. The issue of subjective constitution and the problem of diagnosis in childhood permeated the discussions proposed here.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Play and Playthings/psychology , Psychopathology , Psychotherapy, Group , Audiovisual Aids , Autistic Disorder/psychology , Psychoanalysis
4.
Tempo psicanál ; 50(1): 174-193, jan.-jun. 2018.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-962780

ABSTRACT

O crescimento da clínica psicanalítica com bebês provoca a articulação entre a psicanálise e vários outros saberes, mas não perde o foco da importância da detecção precoce de sinais de sofrimento que servem como entraves à constituição psíquica e da análise de sua influência direta nas alterações e atrasos do desenvolvimento. Assim, uma vez detectados esses sinais, a psicanálise destaca a necessidade de se intervir o quanto antes, assegurando o lugar dos pais no tratamento e tomando os bebês como sujeitos em constituição. Porém, as intervenções precoces, defendidas pela psicanálise, diferem sobremaneira das chamadas estimulações precoces, de modo que propomos uma discussão a respeito dos efeitos esperados e provocados por ambas, questionando o lugar do sujeito de desejo - da maior importância na clínica psicanalítica - nas terapias que têm como foco principal a estimulação, visando o restabelecimento psicomotor e a "adaptação" ao meio.


The current growth of psychoanalytic clinical practices with infants triggers the articulation between psychoanalysis and several other fields of study. Nonetheless such a intertwining does not disregard the importance of early detection of signs of suffering - which serve as obstacles to the psychic constitution - or the analysis of its direct influence on alterations and developmental delays. Once these signs are detected, psychoanalytic clinic underlines the need to intervene as soon as possible while ensuring parents' role in the treatment as well as approaching the infants as subjects in constitution. However, the early interventions defended by psychoanalysis differ greatly from the so-called early stimulation. Therefore we propose a discussion about the effects expected and provoked by both, while questioning the place of the subject of desire (of greater importance in psychoanalytic clinic) in therapies that, not only, present stimulation as the main focus, but also aim at psychomotor reestablishment and "adaptation" to the environment.


La croissance de la clinique psychanalytique avec des bébés provoque l'articulation entre la psychanalyse et plusieurs autres savoirs, mais sans perdre la focalisation dans l'importance de la détection précoce des signes de souffrance qui servent comme entraves à la constitution psychique et de l'analyse de son influence directe dans les altérations et retards du développement. Ainsi, une fois détectés ces signes, on met en relief le besoin d'intervenir le plus tôt possible, en assurant la place des parents lors du traitement et prenant les bébés comme sujets en constitution. Pourtant, les interventions précoces, défendues par la psychanalyse, diffèrent extrêmement des stimulations précoces, de manière qu'on propose une discussion en ce qui concerne les effets attendus et provoqués par toutes les deux, remettant en cause la place du sujet de désir - de la plus grande importance dans la clinique psychanalytique - dans les thérapies qui ont comme but principal la stimulation, visant le rétablissement psychomoteur et l' "adaptation" au milieu.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL